Foi
o vento que espalhou pela cidade inteira
todo aquele odor cadavérico, tão nauseante.
Era
quase impossível respirar, não havia barreira
que
impedisse de espalhar o odor
sufocante.
Era
impossível não ver aquelas carcaças na colina,
e
lembrar que é frágil ao que a vida se destina,
também
constatar quão fatal é a morte, bailarina
que
dança entre corpos a vista de aves de rapina.
Bateu
o vento nas janelas lembrando aos moradores,
que
eles ainda tinham vida, mantinham a
essência,
o vento trouxe as lembranças das forjas de
horrores.
O cheiro pútrido pairava ao longo de toda a cidade,
fez
lembrar a todos que a morte opera sem clemência
não
escolhe quem abate grassando assim sem piedade.
2 comentários:
Boa estreia! Seja bem vindo ao Vale!
oi
tudo bem?
Acabei de publicar meu 9° livro Sob o Luar e gostaria de saber se vc tem interesse em fazer a resenha.
obrigada
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