POE'SIA, QUASE HERESIA
No laço vil traço momentos
instante preciso,
perfume de resto
fração de sinfonia
na porta aberta dos cílios escravizados
alguma história pra se contar
ávido momento
estímulo somático
chuva fina a farelar
cheiro de vento
orquestra se temperando
e estas mãos que começam a rabiscar
boca amarela traceja o ar
traz-me o veneno
de absinto
veste-se a morte
quase a abocanhar
de mim arranco os versos
espasmos de folha
sangra o meu destino
estou a deriva
sutil toca-me a morte
nesta hora, sequer sei quem sou
espantalho a espera dos corvos
algum deverá pousar
toma-me, bebe-me, embriaga-te
voz singular
lateja em meu cérebro
Ínfimo dos sentidos
fio tênue
prende-me à carne
ressoa um clamor
a febre esvai-se em suor
embate contra mim a sobriedade
desperto de mais uma guerra
entre a pólvora, o canhão e esta paixão que me devora.
Thiers R> e Cientista
4 comentários:
Me, escrevi este poema com um amigo, vulgo 'Cientista', coloquei nestemeu retorno pq acho q combina com o Vale.
Gosto do estilo gótico, acho o template muito bom, tomei a ousadia de colocar seu banner no meu blog. muito criativo e imaginativo. Parabéns.
Parabéns pelo belo Blog...me visite e participe do meu Blog...
Linda esta poesia do Thiers e Cientista, 1ª colocada no último Torneio de Parcerias da Comunidade Navegantes das Estrelas, no orkut! Aliás, prêmio mais do que merecido!
Parabéns Thiers!
.....
Me, o blog está lindo!
Parabéns pra você também!
Beijão
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