Não me vigie
Estou com o coração na palma do despenhadeiro
Uma inanição enroscada na garganta
E o corpo semeado por cadernos virgens
Não me descubra
A manta decepa meus olhos de fel
A dose quente é um invólucro materno
Rasgando-me bestial
Mantenha o segredo
Há um choro de fogo bastardo
Que vadia minhas gestações
E becos iluminando o tráfico de desejos
Nas palmatórias das delícias
Sou um corredor nu
Apostando corrida com o inflamável
E o corpo semeado por cadernos virgens
Não me descubra
A manta decepa meus olhos de fel
A dose quente é um invólucro materno
Rasgando-me bestial
Mantenha o segredo
Há um choro de fogo bastardo
Que vadia minhas gestações
E becos iluminando o tráfico de desejos
Nas palmatórias das delícias
Sou um corredor nu
Apostando corrida com o inflamável
2 comentários:
Nossa Rita, que confusão harmônica conseguiste fazer.
é pura emoção, profunda, confusa que busca, que anseia.
Me senti meio como ela.
Vc sabe...........
Adorei. Tua cara, nossa vida.
Bjs
Rita...adoro ler seus textos, minha querida amiga, pura emoção, saudades.
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