sábado, 9 de agosto de 2008

Delirium

Tuas eternas ondas
Como lágrimas que matam, esmagam
Perdidas em olhares submissos
Rostos opacos, selvagens

E a tristeza é como a lua
Prateando e enaltecendo
Na dualidade que se faz pura
No inverso lamentável

Sem barreiras ou escudos
A pura carne viva
Nua à vida que entorpece
À alma incandescente

As dores correm
Gritando no interior sepulcral
Onde a mente uniforme
Desabafa no silêncio infernal

Então vôa Delirium
Rumo ào inesquecível
Brilha na imensidão decadente
Com tuas estrelas de Saturno

Por Mateus dos Santos Martins

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