sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Cedo ou tarde



Mordo meus lábios
penso no seus.
Tarde da noite
Meu sangue está frio...

Aonde mora a dor?
Neste peito meu,
Tristonho?

Não posso afirmar,
Cedo ou tarde
Irei saber!

Conflitos?!

Sei que algo ferve
dentro de mim,
Como uma brasa
(engolida),
como uma ferida!

Mordo minha carne
ela sangra lentamente.

Dor! ( ... ) Muita, muita dor!

Penso em seu sexo,
em seu perfume,
em sua língua!

Ah, cedo ou tarde
saberei!
Se este espirito que
me visita é mesmo o seu.

Cedo ou tarde...
Mesmo se tarde for
Para lhe ver meu
mórbido amor!

2 comentários:

Thiers Rimbaud disse...

Flavitcho, sua carne q sangra lentamente continua cria tiva

'...Cedo ou tarde...
Mesmo se tarde for
Para lhe ver meu
mórbido amor!...'

Unknown disse...

Dores atravessando os versos, Dores sendo os versos, Dores Dores Dores insistentemente recheando os versos de Pura Beleza Alta...

Poema divinal, Flávio, em sua Abismal Roupagem!