domingo, 28 de junho de 2009

Insanidade.




Ouço o que a noite fala. E me calo;
e falo pouco de amor qualquer, pois
me dano em lua cheia.Encontra-me Falo;
Outra vez me calo a fundo, pois irei amá-lo.


À meia-noite ameaça declamar o enigma
as cortinas fecham-se onde penetra agonia
onde fazia frio, talvez em um prazer confuso
de absurdo choro, envolvendo-me à redenção.


As rosas pretas absorvem meu veneno selvagem
te tento,atenta por milhares de maneiras inocentes
entregando-me a tal luto, pois esquecerei de morrer.


A noite explora a palidez cínica do meu outro lado
do outro a brisa áspera condena-me em luzes mortais
deixando apenas meu coração que chora, nunca de amor.



Émerson Sarmento

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