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Duas Rosas
A primavera escorrega pelos dedos
e encontra a lucidez no chão
é realidade transposta pelo avesso
são duas rosas com os pés na ilusão.
Talvez seja o amor pedindo socorro
pela tristeza,que triste chegará
com o inverno preso no pescoço
de loucos e escravos presos no desamar.
Duas rosas,duas almas abraçadas
derramando um único sangue
do ventre de um desejo já pálido.
O amor é livre,talvez,seja flácido
para duas rosas iludidas em instantes
na requinte de uma primavera derramada.
Por Emerson Sarmento.
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