O sangue corre...
O sangue ferve!...
O sangue bebe...
Bebe sangue.
Nem vampiro,
nem demônio,
bebedor de sangue:
carapanã.
Esmado sem peidade!
Bebeu uma gota
e morreu,
Pois quem nasce larva,
morre verme!...
Carapanã não é cego,
mas bandido sim.
Marcelo Farias. Ilustração: Leonardo Pareja, o bandido mauricinho (1974-1996).
Um comentário:
Um poema muito lindo! Forte e mágico, pena ter tido inspiração tão macabra. Parabéns Marcelo!
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