sexta-feira, 12 de março de 2010

SILÊNCIO




Diante de tua mudez e desprezo,
Fecho-me em silêncio contido.
Quando minha vontade é gritar teu nome mil vezes, ao vento brando do anoitecer.
Amo-te! Amo-te! Amo-te!
Por que me abandonaste, amado meu?
Por que não mais teu doce carinho?
Em triste confusão, penso em desistir deste amor.
Mas como esquecer metade de mim mesma?
Como fingir que não sinto nada, quando tua simples aparição faz meu coração bater tão intensamente?
Rimas esparsas povoam meus pensamentos, enquanto tento em vão conciliar o sono.
Meu coração explode em chamas rubras, vertendo o sangue que a ti pertence.
Maculando a pureza deste sentimento tão imenso.
E, ainda em silêncio, sigo pela noite. Envolta em brumas.
E, em silêncio, morrerei ao amanhecer.
Apenas uma lágrima, antes dos raios fatais.
Uma lágrima silenciosa que simboliza todo meu amor e dor.

By Ana Kaya

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