Bem vindos ao Cemitério do Vale das Sombras. Uma Necrópole de nossos textos sombrios. Aqui só crônicas, poemas, contos e tudo no bom e velho estilo gótico de viver. Falou de morte? Poste aqui. Tristezas? Raiva? Contos macabros? Fábulas assombrosas? Temas exóticos? Textos fantasmagóricos? Aqui não tem meio sorriso, sorriso inteiro, só choro e sobrenatural. Venha fazer parte das almas atormentadas do Vale das Sombras.
sábado, 24 de abril de 2010
é sem cangalha que me vou
Ah, o infinito!
finito definido
indefinido rito
Ah, pudera
tanta quimera
pouca gente
Humanidade nada
desumanidade tudo
quanta unanimidade!
Passeiam urubus e soldados
fortementemente armados
entre plantações de papoulas
Ah, se isso tanto me espanta
ainda estaria vivo e acordado
talvez sobrevivendo, se tanto
Há que nadar, sorrir, aplaudir
Há que chorar, morrer, pedir
Há que perceber a mesmice e sair
Vou ali regar os jardins da babel
Vou só, sem cangalha, vou só
Vou de asa delta, salto sem rapel
Um comentário:
Que melodia maravilhosa, suave, rascante em seu teor. Belo texto Adroaldo. Qudo eu crescer quero se que nem vc ehehehehehe.
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