que vive em Porto Alegre desde um ano de idade,
onde não nascem “sulinos”, mas gaúchos;
brasileiro negro porque não sou branco, nem índio, nem creio que pardo me defina; jornalista e escritor de ficção em prosa,
versejador que vez por outra encontra a rima e a musa,
embora saiba que editora publica o que vai vender
e manchete quem decide é o dono do jornal,
penso que só há humanidade se vista de fora do planeta.
Marcianos que existissem, em visita à Terra,
saberiam perfeitamente que tudo isso aqui é gente da mesma cepa,
que caixão não tem gaveta,
que mortalha não tem bolso,
e tudo vira pó ou cinza.
Umas almas conterraqueanas,
recentemente encontradas em Higienópolis (que nominho, hã)entanto,
se pensam colibris, pombas brancas, gaivotas.
Parodiando Francisco Buarque de Holanda: são bailarinas…
não tem pereba, jamais tiram meleca do nariz, nem sós, no escuro..
Nenhum comentário:
Postar um comentário