Cá estou eu, após 1 mês, postando mais um poema de minha autoria.
Este poema não é recente, "esculpi" ele em 1997, quando eu tinha só 16 anos... Confesso que apesar de eu não escrever mais dessa forma (pois creio que as coisas evoluem), eu ainda gosto muito dele. E, por acha-lo interessante, decidi compartilha-lo com vocês.
Espero que apreciem.
Até o mês que vem.
A
Barganha
Há
um tempo atrás,
Fez-se
um pacto.
Com
direito, deveres
E
recompensas.
Tudo
foi acertado.
O
contrato, assinado
E
ratificado com
Gotas
de sangue.
Sangue
inocente,
livre
de qualquer perversão
mas
corrompido pela
barganha
consumada...
Agora?
Tarde
demais para voltar.
Nada
adiantará chorar
Ou
se desesperar.
Ele
já tem o que quer
E,
por sua vez
providenciará
o que
prometeu.
Ela
conseguirá tudo
que
desejou e
desfrutará
daquilo
que
pediu.
O
tempo (sempre ele)
Chegará
impetuoso,
Trazendo
consigo
o
aviso: está na hora de pagar.
Ele,
com um sorriso
vitorioso,
estenderá
a mão
e
aguardará pacientemente
pela
aquisição obtida.
Ela,
com um suspiro
resignado,
aceitará
a mão oferecida
e
juntar-se-á a ele
com
pesar no coração,
e
com orgulho na alma:
A
Barganha fora concluída.
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