quarta-feira, 8 de maio de 2013

Mais um poema...

      Saudações mortais,

     Cá estou eu, após 1 mês, postando mais um poema de minha autoria.
     Este poema não é recente, "esculpi" ele em 1997, quando eu tinha só 16 anos... Confesso que apesar de eu não escrever mais dessa forma (pois creio que as coisas evoluem), eu ainda gosto muito dele. E, por acha-lo interessante, decidi compartilha-lo com vocês.
    Espero que apreciem.
    Até o mês que vem.
 
 
A Barganha
Há um tempo atrás,
Fez-se um pacto.
Com direito, deveres
E recompensas.
Tudo foi acertado.
O contrato, assinado
E ratificado com
Gotas de sangue.
Sangue inocente,
livre de qualquer perversão
mas corrompido pela
barganha consumada...
Agora?
Tarde demais para voltar.
Nada adiantará chorar
Ou se desesperar.
Ele já tem o que quer
E, por sua vez
providenciará o que
prometeu.
 
Ela conseguirá tudo
que desejou e
desfrutará daquilo
que pediu.
 
O tempo (sempre ele)
Chegará impetuoso,
Trazendo consigo
o aviso: está na hora de pagar.
Ele, com um sorriso
vitorioso,
estenderá a mão
e aguardará pacientemente
pela aquisição obtida.
Ela, com um suspiro
resignado,
aceitará a mão oferecida
e juntar-se-á a ele
com pesar no coração,
e com orgulho na alma:
A Barganha fora concluída.
 
 

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