terça-feira, 24 de setembro de 2013

CADA CABEÇA...


Há no mundo,
e cá uma parte,
palmatória de tudo.

Metro infalível,
o mais incrível,
sempre certo.

Há o metro certo,
mão que se ergue 
justa tal um cetro.

Há no centro tudo
de história rasa...
a fundo, absurdo.

Penso num mundo
de 7 bilhões de almas,
mesquinhas ainda muitas.

Estar sempre certo
deve ser como ser
sempre apenas dia

Nenhuma estrela,
noite ou lua bela,
só reflexos de si.

Por amor à diferença
a vida derrota o ódio
seja qual a sentença.

[e a morte tudo resolve]

Um comentário:

Anga Mazle disse...

"Estar sempre certo
deve ser como ser
sempre apenas dia

Nenhuma estrela,
noite ou lua bela,
só reflexos de si."

Há beleza - e quanta! - neste Vale das Sombras, Adroaldo.

Beijos