Há no mundo,
e cá uma parte,
palmatória de tudo.
Metro infalível,
o mais incrível,
sempre certo.
Há o metro certo,
mão que se ergue
justa tal um cetro.
Há no centro tudo
de história rasa...
a fundo, absurdo.
Penso num mundo
de 7 bilhões de almas,
mesquinhas ainda muitas.
Estar sempre certo
deve ser como ser
sempre apenas dia
Nenhuma estrela,
noite ou lua bela,
só reflexos de si.
Por amor à diferença
a vida derrota o ódio
seja qual a sentença.
[e a morte tudo resolve]
Um comentário:
"Estar sempre certo
deve ser como ser
sempre apenas dia
Nenhuma estrela,
noite ou lua bela,
só reflexos de si."
Há beleza - e quanta! - neste Vale das Sombras, Adroaldo.
Beijos
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