Como
tudo, sempre acontece com o espessar da bruma noturna,
infelizmente
sofro, tenho toda alma marcada tão tristemente.
Coexiste
vida com lapsos do sono almejado em agonia soturna?
Descanso
não sobrevêm, mesmo na tranquila obscuridade latente.
Sôfrego
é que lançaria um olhar a guisa da despedida para o lugar,
aqui
onde errei tanto tempo, numa existência sempre descuidada.
Quem
antes me conheceu, sabe que não estava com medo do luar,
dos
argênteos reflexos da lua, no silêncio
chão da noite arrastada.
Turbilhões
no coração me arrastaram para uma tosca penedia,
infecunda
dos sonhos e devaneios, grisadas costas sem limites,
sobre
um rio rugindo, singular na encosta da pedra me quedaria.
Todos
disseram que a ventura para sempre estaria lá sepultada;
Ela,
lânguida, pálida, raios prateados me traria íntimos alvitres,
queria
poder dizer adeus a esta campa onde jaz ossada alvejada.
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