terça-feira, 27 de agosto de 2013

Susto após Passeio ao Jardim do Céu




Saímos do Bairro Árvore Grande no dia 25 de agosto de 2013 para uma caminhada até o Cemitério Jardim do Céu, na periferia de Pouso Alegre. A princípio era apenas um passeio para matar o tédio de um domingo chato e também para visitar o túmulo da família, porém logo no início já se tornou uma aventura inesquecível.
Atravessar o parque do Fórum e ver as crianças brincando no lago, além de ser uma alternativa para encurtar o caminho, era gratificante por estarmos num lugar tão bonito e ecológico. Mas, já na entrada percebemos algo estranho: Em vez do portão principal as pessoas entravam por uma cerca aberta por moradores. Depois de atravessar todo o parque, finalmente chegamos ao portão lateral que dava para a rua que seguiríamos em direção ao nosso destino, porém, qual não foi nossa surpresa quando percebemos que o portão estava trancado com um cadeado. Tivemos que voltar todo caminho percorrido e dar a volta pela rua até nosso destino.
Em seguida começamos nossa caminhada, que por sinal, era composta de vários pontos de subida, o que nos deixava muito cansadas. Após uma longa avenida avistamos uma curva onde supostamente estaria a entrada do cemitério. Qual não foi minha surpresa quando percebi que ali não existia nem sombra do tal “Jardim do Céu”. Tínhamos errado o caminho. Putz! Estávamos num lugar isolado e perdidos! Era hilário!
Voltamos um trecho até encontrarmos o ponto onde supostamente teríamos feito a confusão no trajeto. A partir dali teríamos que acompanhar as árvores, pois, o que eu lembrava desse lugar é que era numa rua cheia de eucaliptos.
Foi nesse ponto que passou um carro e percebi, para nossa sorte, se tratar de um amigo que morava num bairro ali perto. Ele nos deu as orientações necessárias e até se ofereceu para nos levar até lá, porém recusei, não era o passeio a pé, a graça de nossa aventura?
Enfim tomamos a direção correta e após um longo percurso chagamos aos eucaliptos. Era a última rua, dessa vez de terra e no fim dela estaríamos na porta do nosso destino, o Jardim do Céu. Assim que entramos na rua já comecei a bater fotos, queria registrar tudo e já estava com muitas no celular. Meu LG não era lá grande coisa, porém sempre registrou meus passeios, que posteriormente estariam num álbum no meu perfil da face book. E foi o que fiz. Visitamos o túmulo, descansamos numa sombra gostosa e aproveitamos um pouco da paz daquele lugar onde descansam nossos amigos e familiares que já partiram dessa para melhor. Quando cheguei em casa meus pés estavam em chamas e só queríamos um canto pra deitar...
Mais tarde postei as fotos e fui dormir para enfrentar mais uma segunda-feira de trabalho. Foi aí que levei o maior susto!
Eu estava postando fotos da Taça EPTV no grupo que administro sobre esporte de nosso município quando resolvi dar uma espiadela no álbum que havia postado no meu perfil. Quando parei para admirar uma foto veio a surpresa: O QUE É AQUILO ALI?
Tinha uma imagem que parecia ser de duas pessoas no acostamento da rua que dava acesso ao cemitério. Eu não me lembrava de ter visto ninguém, muito pelo contrário, a falta de pessoas no trajeto até tinha me preocupado. Olhei melhor e comentei: QUEM SÃO ESSAS PESSOAS?
Tá ali vejam vocês mesmos! Eu estou estarrecida até hoje! Não sei se fico feliz com o presente que me deram ou se me preocupo. Um amigo até brincou: “Cuidado! Quando a gente começa a ver fantasmas é porque estamos indo pro lado de lá...” Se isso for verdade todos que olham essa foto devem se preocupar, pois todos vêem a mesma coisa: Dois fantasmas no acostamento. Um de uma mulher de vestido longo e preto e outro de um homem de terno de gala branco.
A coisa que mais me assusta e que me fez dormir de luz acesa essa noite foi de lembrar que bati a foto do meu celular e que estavam me olhando, sem eu perceber...
Se alguém me perguntar o que foi isso eu respondo igual Chicó: “Eu não sei, só sei que foi assim...”

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