segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Pós despedida






Morrendo entre os mortos
a selene dádiva
de uma noite sem rimas

a espera pálida
desta mão
qual esgrima
que feriu-me
a alma
lançando-me
na neblina

da ferida tumba
guardada
pela noite
ávida

4 comentários:

MPadilha disse...

Angela! Uau! Um poema bem ao estilo do Vale. Adorei! Boa estreia.

Maria Ligia Ueno disse...

eu gostei..

hehehe

Anônimo disse...

Gostei muito do poema tamb.
fala pouco e diz muito.
Meus parabéns Angela.
beijuuuussss... Leni Martins

Angela Nadjaberg Ceschim Oiticica disse...

Fico bem feliz lendo meus comentários. Parece que agradei os leitores. Agradeço.