Bem vindos ao Cemitério do Vale das Sombras. Uma Necrópole de nossos textos sombrios. Aqui só crônicas, poemas, contos e tudo no bom e velho estilo gótico de viver. Falou de morte? Poste aqui. Tristezas? Raiva? Contos macabros? Fábulas assombrosas? Temas exóticos? Textos fantasmagóricos? Aqui não tem meio sorriso, sorriso inteiro, só choro e sobrenatural. Venha fazer parte das almas atormentadas do Vale das Sombras.
terça-feira, 11 de março de 2008
Já não oro
Já não oro:
Calo.
Deixo de recorrer
A deuses pequenos,
Mundanos,
Que nada sabem
Dos meus planos.
Nego-me fazer promessa,
Chantagem
Que descumpriríamos
Parte a parte
Em negociata
Tacitamente
Mentida e sabida.
Só sei,
Sem que este me saiba,
De um capeta
Que me arde os olhos
Feito malagueta,
Me suja os dedos
De tinta preta.
Único dono
Com posse e direito
Do que me é
Arrancado do peito.
2 comentários:
Eu tenho um lado capeta que me suja as idéias as vezes, mas não sai dali. Acho que isso é inerente do ser humano não é?
Muito bom Ruy.
Beijos
Puxa que forte. Gostei.
Como disse a Me, todos nós temos nosso lado negro e as vezes ele vem á tona.
Muito bom.
Bjs
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