Bem vindos ao Cemitério do Vale das Sombras. Uma Necrópole de nossos textos sombrios. Aqui só crônicas, poemas, contos e tudo no bom e velho estilo gótico de viver. Falou de morte? Poste aqui. Tristezas? Raiva? Contos macabros? Fábulas assombrosas? Temas exóticos? Textos fantasmagóricos? Aqui não tem meio sorriso, sorriso inteiro, só choro e sobrenatural. Venha fazer parte das almas atormentadas do Vale das Sombras.
sexta-feira, 25 de abril de 2008
VIVO DEBAIXO DOS PUNHAIS
VIVO DEBAIXO DOS PUNHAIS
Rasgo dias em notas incolores
partido céu ensangüentado
naquela hora vermelho-crivo
ainda vivo
ainda vivo!
Mesmo o lamber-me
o crivo
Ainda vivo
nas veias incandescentes
Debaixo dos punhais
jorram palavras
ajoelhadas na alma
escrevendo textos que não são meus
ainda vivo no
sangue retalhado
transcrito
na língua
inscrito na mão
O texto?
É puro sangue
vermelho-crivo
** Gaivota **
***************
6 comentários:
Gaivota era um moço azul destilava poemas sensuais e apaixonantes. Não havia mulher que resistisse e até a Me já se engraçou pelo "Dom Ruan" dos mares,rss
Ele jamais escrevia em sangue e foi difícil convencê-lo de que, as vezes, fazer amor vermelho também é bom.
Eu sempre fui sua fã incondicional e por isso, vcs não imaginam a minha alegria ao ler uma obra prime dessas. É uma satisfação que vem do útero,rss
Vc está poetando em sangue. Um teso! Muito Totoso!
Ô meu poeta que cospe azul no risco aceso do punhal.Feliz de te encontrar na página sombria deste castelo onde habita vida. Sim essa Morte está carregada de vida, de odores e sexo.
Tu poeta trouxeste este vermelho-crivo em palavras apunhaladas. vermelho-crivo, vermelho vivo, vermelhas bocas comem tuas letras mordendo a ponta dos lábios.
Fantástico cara!
Thiers R >
A imagem é forte, o texto é reflexivo, enfim é como a vida: vibrante, intensa, vermelha!
Mas a vida também é azul, azul e terna como uma gaivota que voa pelos mares: que olha para frente, que sente o vento, que sente a vida.
Que bom, Companheiro! Estar vivo e reflexivo, como você, é o que importa.
bjos!!
A imagem é forte, o texto é reflexivo, enfim é como a vida: vibrante, intensa, vermelha!
Mas a vida também é azul, azul e terna como uma gaivota que voa pelos mares: que olha para frente, que sente o vento, que sente a vida.
Que bom, Companheiro! Estar vivo e reflexivo, como você, é o que importa.
bjos!!
GAIVOTA Azul voando agora no tom vermelho sangue.
Visceral ...visceral o poema, gostei!
Abraço Azul e lilás
Muito bom mesmo. Adoro sangue.
Parabéns, primeiro texto seu que leio aqui.
E que jorre o líquido rubro encharcando a colcha de retalhos de nossos corpos costurados.
Bjs.
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