quarta-feira, 21 de maio de 2008

PROMETEU


No alto de despenhadeiro, o castigo.
Ah, maldito! Insano foste.
Porque a imortalidade é um pesadelo
Aos mortais que só entoam o “Carpe Diem”.

O Cáucaso é tua morada.
A águia é tua ferida.
Imortal... Clamas? Inútil.

És tão imprudente quanto Ìcaro,
Ou Pandora, tua desgraça.
Amaldiçoaste o Fogo para sempre.

A Prometeu, todo o martírio!
Aos mortais basta amarem-se,
Insuflados pelo sopro de Minerva.
Porque então serão sempre mortais,
E jamais ameaçarão a dinastia dos deuses.

Um comentário:

Carlos Reis disse...

Pois é... mitologia é sempre uma fonte de inspiração para loucos poetas....


Bem legal...

Abraços

Beto Reis