sexta-feira, 4 de julho de 2008

No instante em que meus olhos se fecham





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No instante em que meus olhos se fecham
Tua imagem surge diante de mim
Minhas veias agonizam... A saudade
queima impiedosa.

Torpe, o corpo te implora
Insensatas,
as mãos te buscam no vão do desejo
sem fim...

É teu o gosto que salivo
É teu o cheiro que respiro
Mas não é tua a dor que vivo...

No instante em que meus olhos se abrem
Uma lágrima molha a foto que eu segurava contra o peito.

(Sirlei L. Passolongo)

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