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Fui sopro que viveu em cama alguma
Garganta sempre muda e numa voz
Achei o meu espelho vivo em foz
Na boca que engoliu a vida em bruma.
Parti de um hoje mesmo pelas costas
Saído dos meus dias sem sossego
Na fala do meu ser é onde mais chego
E encontro assim mesmo a alma em postas.
Eu parto de um princípio em todo chão
Que acusa o meu sol em “sol de escombros”
Caminho de um dia a pés descalços.
Sorri do meu viver na minha mão
E dei de rosto em vão nos próprios ombros
Guardei meu fim pra todos os percalços.
dos Anjos
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