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A faca rezou pedaços de mim
Na mesa dos teus planos
Tanto fui filha da ausência
Quanto suicídio verbal no caule das meias verdades
Meu próprio estupro
Trapos de desengano
Quem me perguntou
Por que o mais extirpar
Se não a foice dourando um colar?
Estuda, disseca e engole
Um sorriso orvalhado de esquecimento
O dia seguinte não trará um berço para nós
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Rita Medusa
2 comentários:
A musa do Vale continua inspirada! Muito lindo seu poema!
Ritinha, vc é minha heroína, vicia ahahahahahahah.
Realmente adoro seus escritos, tem muito a ver com os meus sentimentos, vc sabe bem disso né amiga.
Eu li este texto e fiquei arrepiada.
Poucas palavras, mas um soco no estomago, sem frescurites, sem métricas, só estilo e maravilha, só o talento e sentimento.
Adoreiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii
Sou sua fã menina, vc sabe disso tb eheheh.
Beijossssssssssss
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