sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Louca evidencia





Pintam-se os gritos
Mas, não imprimem
A dor


Os pedaços pós tortura
Rolam
Isto é um homem?
É uma mulher?
Esconde-se na
escuridão da rua?


Os dedos escorrem
A alma que sangra
Depois da seção
No porão
Sem lua


Autor:Angela NadjaBerg Ceschim Oiticica

14 comentários:

Giselle Sato disse...

Forte, intensa e muito verdadeira. Vivi cada frase...muito bom!

Anônimo disse...

Muito bonito e bem escrito,fui capaz de imaginar as cenas de cada verso se realizando na minha imaginação. Parabéns!

Verluci Almeida disse...

ildocalUau! Angela... não curto Blogs neste estilo não! rs... mas a tua LOUCA EVIDÊNCIA está muito linda!

Um ótimo findi pra voce, querida!

abraços

Verluci Almeida disse...

a palavra de verificação saiu aí no início do coments... não entendi!rs

O coments correto era assim:

Uau!... Angela... não curto Blogs neste estilo não! rs... mas a tua LOUCA EVIDÊNCIA está muito linda!

Um ótimo findi pra voce, querida!

abraços

Sandra Almeida disse...

Angela vc escreve de forma mágica!
BjO*

Unknown disse...

Nossa! Lindo e forte, adorei amiga poeta!

Carmem's disse...

Maravilhoso, Angela!!
Forte, contundente.
Bjs!

Sessyllya ayllysseS disse...

Sentir a dor, expressá-la, concretizá-la... Tão diferentes cada um desses verbos... Suas palavras são mesmo mágicas!

Angela Nadjaberg Ceschim Oiticica disse...

Agradeço os comentários....

MPadilha disse...

A Angela é prata fina da casa, rss
Muito lindo! Muito sombrio...Beijos

Unknown disse...

E toda essa Dor é um réquiem, Réquiem Desgraçado, Réquiem Maldito, Réquiem Desgraçado, para todos os Desgraçados, Malditos E Miseráveis Da Terra!

Sangue intensamente vertido, Angela, nestes vossos versos tão capciosamente intensos na exibição da Diária Desgraça Maldita E Miserável De Ser Humano.

Ana Kaya disse...

Concordo com a Gisele, forte, verdadeiro, cala fundo ao coração.
Angela parabéns menina, tu escreves demais.
Beijos

Pena que nem todos que venham aqui gostem do nosso trabalho, do nosso estilo. Mas sejamos democráticos não é mesmo. A pessoa veio por sua causa e só, mas como não vir te dar um apoio, um carinho? Impossível.
Namaste minha doce escritora

Anônimo disse...

Impactante! Impressiona porque descreve o homem enquanto seu próprio deus. Mas isso o rredime?

Nardélio Luz disse...

Muito bom, Angela!