Bem vindos ao Cemitério do Vale das Sombras. Uma Necrópole de nossos textos sombrios. Aqui só crônicas, poemas, contos e tudo no bom e velho estilo gótico de viver. Falou de morte? Poste aqui. Tristezas? Raiva? Contos macabros? Fábulas assombrosas? Temas exóticos? Textos fantasmagóricos? Aqui não tem meio sorriso, sorriso inteiro, só choro e sobrenatural. Venha fazer parte das almas atormentadas do Vale das Sombras.
sexta-feira, 6 de março de 2009
Despedida
Senhor,
a tarde cai
sob a palidez
da névoa
das coisas que construístes.
Cortei
os pulsos
e os desvarios
que plantei,
sombria,
na aridez da terra
triste.
A culpa não é minha
tu me fizestes de carne,
vento e sangue, neblina.
e tudo isso me dói.
Dores muito maiores
que esse vermelho que berra.
Eu não pedi coração
Menos ainda, para ser eterna.
Se me querias
Vulto de dor para posteridade
Poderias ter me feito pedra.
(Jessiely Soares)
Um comentário:
Muito belo este poema reflexo da tristeza...
Saude!
Postar um comentário