Masco a borra de um fumo inexplicável
Verto o frasco de um veneno intragável
Por incrível que pareça os sei venenos
Mas são menos do que os perdões perdidos.
Verto o sangue de uma hemorragia inútil
Queimo em chamas que não prestam para aquecer
Há que ser algo que valha, algo que preste
Que me valha uma recompensa plena
Se pequena, só o tempo deve vaias
Se maior, que seja além das alforrias
Pois estou desperdiçando os meus dias
Na espera do que seriam praias
Onde não me afogar é o bastante
Um instante a usufruir do louro
Que não seja um milênio esse lapso
Que não seja um colapso esse agouro.
Verto o frasco de um veneno intragável
Por incrível que pareça os sei venenos
Mas são menos do que os perdões perdidos.
Verto o sangue de uma hemorragia inútil
Queimo em chamas que não prestam para aquecer
Há que ser algo que valha, algo que preste
Que me valha uma recompensa plena
Se pequena, só o tempo deve vaias
Se maior, que seja além das alforrias
Pois estou desperdiçando os meus dias
Na espera do que seriam praias
Onde não me afogar é o bastante
Um instante a usufruir do louro
Que não seja um milênio esse lapso
Que não seja um colapso esse agouro.
Um comentário:
melhor a cada dia ruy! muito lindo teu poema! e com uma profundidade de poucos...
Postar um comentário