Bem vindos ao Cemitério do Vale das Sombras. Uma Necrópole de nossos textos sombrios. Aqui só crônicas, poemas, contos e tudo no bom e velho estilo gótico de viver. Falou de morte? Poste aqui. Tristezas? Raiva? Contos macabros? Fábulas assombrosas? Temas exóticos? Textos fantasmagóricos? Aqui não tem meio sorriso, sorriso inteiro, só choro e sobrenatural. Venha fazer parte das almas atormentadas do Vale das Sombras.
terça-feira, 12 de maio de 2009
Natureza Morta
Arrombo a porta
Da natureza morta
Do instável parecer
Quem iria querer?
Tanta energia às favas
O que em poucas letras
Me falavas
O que em poucos meneios
Me e te saciavas.
Mantenho o sonho
A onírica imagem
Que, desconfias,
Mas requer coragem
Nela não te afronto
Nem te apronto
A armadilha.
Não és filha
És ilha
Cercada de medo
E dualidades
Nestas nossas idades
A de agora e a de então.
Não posso afirmar
Que te tive na mão
Não me são de direito
Conjecturas.
Mas sei que das mais rasas alturas
Há uma situação de posse
Que não aceitas
Portanto te deitas
Com querubins
Somos afins
Somos o mesmo engano
A parte mais equivocada do plano
Do qual escapamos
Mas não era para ser assim.
3 comentários:
...Somos o mesmo engano...
Está lindo isso, aliás todo o poema é muito bom. Parabéns. Abraços
o tempo, esse velho inimigo das relações, mas tbém o amigo inseparável dos sonhos...
parabéns ruy! muito bom!
lida! quando vi só um pedacinho,sabia que erra sua!então li toda.
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