Bem vindos ao Cemitério do Vale das Sombras. Uma Necrópole de nossos textos sombrios. Aqui só crônicas, poemas, contos e tudo no bom e velho estilo gótico de viver. Falou de morte? Poste aqui. Tristezas? Raiva? Contos macabros? Fábulas assombrosas? Temas exóticos? Textos fantasmagóricos? Aqui não tem meio sorriso, sorriso inteiro, só choro e sobrenatural. Venha fazer parte das almas atormentadas do Vale das Sombras.
domingo, 15 de novembro de 2009
T A L L I N K
TALLINK
Thiers R >
Ouvira aquele nome a
martelar a cabeça
como soco que vai e vem
boneco da infância
balança vulnerável
sensações...
o boneco, o martelo, o som
agora traduzo
– ‘Tallink’
onde se situa?
o que é Tallink?
faço a descoberta
uma cidade
em milhas de convicção
sinto
intensa vontade
de visitá-la
apalpá-la
chego a vibrar cordas
d’um instrumento pensando
.... Tallink, és minha
neste frio da noite
encoberta por luas
és desejo acendendo
voz rouca e gripada
a noite acontece
porque decido
és vão entre a hora e a parede
convertido em pensamentos
afino o instrumento
o concerto
se faz macio
base de toda procura
resume-se na ida
por isto vou
verei e viverei
o sonho que não acordou
na imensidão dos prazeres
>
2 comentários:
"resume-se na ida
por isto vou
verei e viverei
o sonho que não acordou
na imensidão dos prazeres"
Esse final arrassou: gostei muito do poema!!!
Mais um poema sedutor de uma cara mais sedutor ainda! Lindo!
Postar um comentário