terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Eterno...





Demônio!
Maldito!
Achas que pode
Chegar assim de mansinho
Me cegando, possuindo
Devagarinho

E depois sair? Volta !

Maldito!
Toma tua cria,
Tua composição química,
Pois que sem ti pereço
Em decomposição

Através dos anos
Das noites sem dias
Estradas sem chão
Clamo teu nome
Amor que não morre

Um toque! Em ritual e mãos!

Me Morte
(foto do filme "Dracula de Bram Stoker)

2 comentários:

Adroaldo Bauer disse...

É terno tê-la
ao toque assim da mão
e tê-la em braços
e senti-la frêmito, comoção,
aproximado o coração
querido, desejado
tão amado então

Celso Mendes disse...

Intenso e belo. De uma força que nos obriga à leitura.