
FALIDO
Thiers R >
Ombro desnudo
veste pavor
esta noite
cai em prantos
cavidade semi extinta
abre-se como argola
da boca
escorre sangue
palma desfeita
coxa macia
luz difusa
boca falida
vadia
rompe o dique da paixão
perco-me
sombra que me faz farsante
lua que me retalha
fogo que me consome
noite q’escapa
dobra esquinas
atrás do sono
fecha portas
o amor se queima
na ponta dum cigarro
ainda aceso
> > >
Nenhum comentário:
Postar um comentário