sexta-feira, 24 de junho de 2011

Tempo e morte

O tempo nos consome o tempo todo
A morte minha depende da minha vida
Tempo, morte e vida, inda severina são
Da existência consequência e razão

Uma pela outra não se troca
Dá-se a outra pela uma vez ou outra
Ah, quantas vida tivesse há tempo!
Ah, tempo mais tivesse pra uma só vida!

Justo, acordado, acerta os neurônios
posto que um rei é morto e a dama
de lilás jaz , decaída sem hormônios

Sob o balcão, ou cadafalso, o passo
Em falso e morto será, um fracasso
A trama é toda urdida, sendo a vida

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