sábado, 24 de novembro de 2012

Lírios da Palestina

Dê lírios, belos, frágeis e singelos, em libelo
Ao flagelo, aos chicotes dos queimados.
Despejo tormentoso de aço em chuva fervente.
Tórrido relento de muitos lírios ensanguentados
Sanha macabra dos de per si escolhidos 
de si por si e mais nada, ensandecidos
Antes de tornar ao pó, ceifam ainda mais vidas 
da longa jornada posseiros de terra já habitada
prometida deles pra si e por mais nada
Gente de muita fé desumana e desalmada

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