O tempo, um pouco além do muito
O quando, um passo além da espera
À esfera, um grau além do cubo
O tudo, é muito em pouca terra.
O beijo, um sonho de consumo
Teu sumo, um tanto me conserva
A erva, me eleva ao absurdo
Mas surtos de amor não é com ela.
Se eu sei o que de fato me pertence
E sei de que matéria sou oriundo
Ao fundo, ir pra cima é ir pra frente
E eu, contente em explorar os submundos
Digo a todos:- que, quem nele não se rende
São sempre os tão chamados vagabundos.
Leandro de Almeida.
2 comentários:
Um soneto sombrio, legal! Gostei.
O tema me lembra um cão vadio que eu adoro! rssss
Olhando assim me instiga a ser e viver como um Nobre Vagabundo !
Saudações amigo Leandro!
Parabéns por estar nessa adorável companhia !
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