As meretrizes
passeiam qual moscas
num bolo suado
lambido profano
Olho as horas nas paredes
e vejo aquele
remoer nas ruas
Bastardas súplicas
entre seres ausentes
As arenas
ensangüencidas
carregam pequenos
viciados
detonando
lábias
mentiras
calúnias
verdades escondidas
Desvario
inerte
imprudentes gatunos
enfraquecidos
sem alento
embaixo da
abóbada celeste
Nas esquinas
a mendicância
deixa-se sorver
restos de vidas
Enquanto
réstias de lama
encobrem os
passos
nas avenidas
passeiam qual moscas
num bolo suado
lambido profano
Olho as horas nas paredes
e vejo aquele
remoer nas ruas
Bastardas súplicas
entre seres ausentes
As arenas
ensangüencidas
carregam pequenos
viciados
detonando
lábias
mentiras
calúnias
verdades escondidas
Desvario
inerte
imprudentes gatunos
enfraquecidos
sem alento
embaixo da
abóbada celeste
Nas esquinas
a mendicância
deixa-se sorver
restos de vidas
Enquanto
réstias de lama
encobrem os
passos
nas avenidas
Um comentário:
Teu poema mostra a podridão da vida noturna, eu achei a foto perfeita!
Espero que goste.
Muito bom Angela!
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