Bem vindos ao Cemitério do Vale das Sombras. Uma Necrópole de nossos textos sombrios. Aqui só crônicas, poemas, contos e tudo no bom e velho estilo gótico de viver. Falou de morte? Poste aqui. Tristezas? Raiva? Contos macabros? Fábulas assombrosas? Temas exóticos? Textos fantasmagóricos? Aqui não tem meio sorriso, sorriso inteiro, só choro e sobrenatural. Venha fazer parte das almas atormentadas do Vale das Sombras.
sexta-feira, 25 de julho de 2008
DIGO: CORTA!
DIGO: CORTA!
Na mesa os elementos
gritam sim
vestida de negro aponta
minha palavra desmonta
digo: Corta!
Punhais, facas, lanças e minha dor,
lado a lado
sorrio sem jeito
estou desfeito
imperfeito
quase surreal
afia-se a navalha
habito o precipício
vejo-me na lágrima
que aflora
estou nu por fora
sou uma solidão
um retângulo enquadrado
um raio fulminado
uma tristeza sem parênteses
um tambor
um olhar sem cor
um desejo desfeito.
** Gaivota **
Julho - 2008
********************
3 comentários:
PQP Ga, tá demais... A dorei esta parte:
"...estou nu por fora
sou uma solidão
um retângulo enquadrado
um raio fulminado
uma tristeza sem parênteses
um tambor
um olhar sem cor
um desejo desfeito...."
Mio poet
Gosto muito do seu trabalho... esse blog é uma árvore, palavras de Plath, só que aqui não tem outono.
parabéns ave poética de horizonte infinito
eita pássaro danado! derrubou qtas pombas com esse poema sensual? amei lindo, amei...
Postar um comentário