O ritmo marcado afro
Oito velas tremem acesas
A nona à conclusão
Sete fitas e um nó sacro
Do túmulo sua certeza
Rudimento cingido à mão
Remove o livro do saco
Assinala páginas ilesas
A lê-las na atuação
Tragou puro tabaco
Destilado escorre à mesa
Arranjo da sensação
O arrepio é de um fraco
Que espera por gentilezas
Da faca a cortar-lhe mão
Gagueja o escrito opaco
Deita noite à sua Peleja
Nega o próprio coração
O sangue escorre ao prato
Retoma sua ruiva beleza
Confiou-se em gratidão
Obriga ao malogro trato
Do belo pela esperteza
Em vermelho na certidão
A nona marca no ilíaco
Escrava de uma destreza
Concebeu sem intuição
Um comentário:
caramba!!! vc me surpreende a cada dia! isso é coisa de quem entende do riscado de cor e saltiado, como dizia minha mãe, rs
parabéns! muito lindo!
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