
Em tardes que se fecham no ocidente
E extinguem para sempre a sua chama,
A lira da existência já derrama
As notas do meu curso decadente;
No fundo destes céus da minha mente,
A Lua da tristeza já se inflama
Co'as tintas dessa dor, a Negra Dama
Que há de consumir-me lentamente;
Os ares que circundam a atmosfera
Transformam-se na brisa mais austera
Que envolve a minha alma em sopro triste;
Ao canto das estrelas apagadas,
Me perco nas silentes madrugadas
Da vida cujo Sol não mais existe.
3 comentários:
Belo post!Triste, porém eh a realidade de muita gente, principalmente poetas!!
Vc tem o dom de encantar e chocar com belas palavras!
bjs poeta!
Cris.
Muito bom soneto!
A convite do Werneck, que amavelmente visitou os Sonetos de Mistérios de Alma Welt, vim conhecer seus blogs e estou encantada. Há afinidades...
Voltarei
beijos da Lu
e da Alma, onde ela estiver
Muito bom! Seja bem vindo e espero que tenha chegado para ficar!!!Parabéns!
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