terça-feira, 28 de julho de 2009

Soneto do triste caminhar


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Ando sem pressa apenas;
o vento soprando sereno
minha face tardia acena
com mãos feridas ardendo.


Meu trágico caminhar lento
pela areia triste sem mar
cegou o silêncio a sal bento
pisando na alegria a cantar


várias tristezas sem penar
correm e libertam os lamentos
de lágrimas alcoólicas a beber.


anoitece essa alma a germinar
a maresia corroí os pensamentos
que fogem sem juízo no amanhecer.



Por Emerson Sarmento.

3 comentários:

MPadilha disse...

É tão bom chegar em casa assim de madruga e ler um poema seu Émerson, dá até gosto. Muito lindo!

Emerson Sarmento disse...

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Valeu Me! =P

Breno Filth disse...

boa poesia mesmo...concordo com a Me