domingo, 18 de outubro de 2009

Dinastia

Toma o dom desta oferenda:
fecha os olhos, ergue o queixo
sente os dentes na garganta.
O presente que te deixo
é a força, amor, que espanta
esta dor que te atormenta.

Não há pena, te asseguro,
Pra quem vença a própria morte
(não há deuses, nem inferno).
Te farei minha consorte,
Serei teu marido eterno:
Reinaremos no escuro.

8 comentários:

Fillipe Jardim disse...

Você tá abraçando mesmo essa coisa de ser poeta.

Muito bom esse texto, cara. O tema nem preciso dizer que me agrada bastante.

Falou!

Anônimo disse...

pegador, esse cara =)


hey, nunca mais tinha vindo aq no vale << o banner do blog ta mt massa \o/

=**

Ana disse...

Adorei! Bjos

MPadilha disse...

Uma estreia e tanto! Adorei!
Allan, valeu por entrar para o Vale. Bjos

Celso Mendes disse...

Muito bacana Allan! Parabéns!!!

Ruy Villani disse...

O Allan tem a mão muito boa para poesia. Tem estilo. Gosto demais do que ele escreve.

Flá Perez (BláBlá) disse...

porra!!
por um poema desses vale a pena a morte-vida eterna!

liz disse...

mto legal!