Bem vindos ao Cemitério do Vale das Sombras. Uma Necrópole de nossos textos sombrios. Aqui só crônicas, poemas, contos e tudo no bom e velho estilo gótico de viver. Falou de morte? Poste aqui. Tristezas? Raiva? Contos macabros? Fábulas assombrosas? Temas exóticos? Textos fantasmagóricos? Aqui não tem meio sorriso, sorriso inteiro, só choro e sobrenatural. Venha fazer parte das almas atormentadas do Vale das Sombras.
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
Sentinela
Maquia o cadáver
Maquiavelicamente vela
À luz de velas
O ágape do finado
Que ainda respira
E ultrapassa
O limite da via
Transgride a lógica da vida
Que não se dá por perdida
Apenas não se dá.
E nada há.
Enfeita o que resta
E te presta
À condição.
Te impõe o mesmo risco
Direciona ao mesmo limbo
Cava a vala
E aguarda.
Monta guarda
E não permita que a invadam.
Segue o rito
E fica o aflito
Seguro e insofismável
Maldito e inevitável.
Cala!
És apenas
O sentinela da cova
E nada em contrário se prova.
Um comentário:
Lindo!!!!
Ruy gótico! isso é tudo de bom!!!Bjos
Postar um comentário