
Maquia o cadáver
Maquiavelicamente vela
À luz de velas
O ágape do finado
Que ainda respira
E ultrapassa
O limite da via
Transgride a lógica da vida
Que não se dá por perdida
Apenas não se dá.
E nada há.
Enfeita o que resta
E te presta
À condição.
Te impõe o mesmo risco
Direciona ao mesmo limbo
Cava a vala
E aguarda.
Monta guarda
E não permita que a invadam.
Segue o rito
E fica o aflito
Seguro e insofismável
Maldito e inevitável.
Cala!
És apenas
O sentinela da cova
E nada em contrário se prova.
Um comentário:
Lindo!!!!
Ruy gótico! isso é tudo de bom!!!Bjos
Postar um comentário