- Eis aqui meu corpo ao azeite e ervas finas.
- Eis aqui meu sangue cabernet sauvignon.
Compra menos bacalhau, tá muito caro,
divide tudo, volta ao básico
ou cala a boca e para de fingir que se importa, "irmão"!
Qualquer luxo é assassinato,
e em cada semáforo,
outra cruz, outro espinho, outro cravo.
Tudo que Ele fez jogado aos porcos
que usam peles e pérolas nos pescoços.
6 comentários:
Não é apenas forte, é vergonhoso que exista...Uma situação que todos sabemos existir, mas que nunca olhamos tão de perto quanto essa foto nos mostra.
fiquei tão péssima qdo vi, que fiz o poema.
bjbjbj
Vi ontem um bicho
Na imundice do pátio
Catando comida entre os detritos.
Quando achava alguma coisa;
Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade.
O bicho não era um cão,
Não era um gato,
Não era um rato.
O bicho, meu Deus, era um homem.
Rio, 27 de dezembro de 1947
Manuel Bandeira
Muito bom o texto; essa foto escolhida então, matou a pau.
Maravilhoso, este foto vale mais do que milhões de palavras.
Seria lindo se todos pudessem ter a mesma oportunidade na vida.
Parabéns.
poxa Adroaldo, tinha esquecido desse...é foda de bom!
Valeu Glauber1 bjbjbj
Obrigada Ana, tbm acho isso.
bjbjbj
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