Bem vindos ao Cemitério do Vale das Sombras. Uma Necrópole de nossos textos sombrios. Aqui só crônicas, poemas, contos e tudo no bom e velho estilo gótico de viver. Falou de morte? Poste aqui. Tristezas? Raiva? Contos macabros? Fábulas assombrosas? Temas exóticos? Textos fantasmagóricos? Aqui não tem meio sorriso, sorriso inteiro, só choro e sobrenatural. Venha fazer parte das almas atormentadas do Vale das Sombras.
quinta-feira, 25 de setembro de 2008
DERRAMO EM TUAS MÃOS
DERRAMO EM TUAS MÃOS
Rosto desfeito de pele
alma de poeta
fala ao faminto
coração
Que importam cascas
deterioradas
comida de vermes?
Insanamente existo
Beijo-te com a gula
do olhar
Abro o peito
cravo o punhal
rompem artérias
no abraço
da aragem
Parido
da concha
expelida na dor
pérola tornei-me
em meio
ao sangue
que pintava
o mar
Degluti
cuspi rosas
acariciei teu
rosto
Beijei a lágrima
dei poesia
que em pingos
transparentes
derramo em tuas
mãos.
RJ – 30/07/2005
** Gaivota **
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2 comentários:
Ga, vc é um de meus ídolos... vc escreve em diversos tipos de linhas poéticas, sendo um poet del mare.
lindo isso!
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Que importam cascas
deterioradas
comida de vermes?
Insanamente existo
Beijo-te com a gula
do olhar
Abro o peito
cravo o punhal
rompem artérias
no abraço
da aragem
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