Bem vindos ao Cemitério do Vale das Sombras. Uma Necrópole de nossos textos sombrios. Aqui só crônicas, poemas, contos e tudo no bom e velho estilo gótico de viver. Falou de morte? Poste aqui. Tristezas? Raiva? Contos macabros? Fábulas assombrosas? Temas exóticos? Textos fantasmagóricos? Aqui não tem meio sorriso, sorriso inteiro, só choro e sobrenatural. Venha fazer parte das almas atormentadas do Vale das Sombras.
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
Por que tudo que é eterno tem fim?
o piar de passarinhos
rompe a manhã que não queria nascer
preparo a defesa
aquieto-me e me resigno
em abandonar o refúgio da escuridão
em que permaneci nesta eternidade
com minha estrela e sua luz
fria e distante
onde nadavam meus sonhos
o dia nascerá muitas vezes em plutão?
não consegui voar até o limite
os fantasmas partem lentamente, fico só
eu e uma realidade que me arde na pele
(Celso Mendes)
2 comentários:
Gosto de ler angustias transformadas em palavras.
Obrigado, Fernandez. Feliz que tenha apreciado. Abraço!
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