
o piar de passarinhos
rompe a manhã que não queria nascer
preparo a defesa
aquieto-me e me resigno
em abandonar o refúgio da escuridão
em que permaneci nesta eternidade
com minha estrela e sua luz
fria e distante
onde nadavam meus sonhos
o dia nascerá muitas vezes em plutão?
não consegui voar até o limite
os fantasmas partem lentamente, fico só
eu e uma realidade que me arde na pele
(Celso Mendes)
2 comentários:
Gosto de ler angustias transformadas em palavras.
Obrigado, Fernandez. Feliz que tenha apreciado. Abraço!
Postar um comentário