sábado, 8 de dezembro de 2012

Monstro

Saudações mortais...

Diz o ditado: "Antes tarde do que nunca..." Então quase perto da meia noite, estou aqui para postar meu poema, pasmem, que acabei de compor especialmente para este blog elegante.
Espero que gostem.



Sou e não sou...

Sou prisioneira de mim mesma

Uma alma atormentada

Pela angústia de não ter liberdade

Alma triste e silenciosa

Que de alguma forma

Veio equivocada

Antes tivessem barrado minha chegada

 

A ignorância, a estupidez e a falta de razão

Desse monstro em que vivo

Faz com que eu abomine a mim mesma

E sinta tal ojeriza de pertencer a

Este monstro, que a única

Opção é acabar com essa vivência medíocre

 

Alguns dizem que isso é covardia

Mas discordo veementemente

É covardia ver esse monstro cada vez maior

Ditar minha conduta, criticar meus gostos

Coordenar minhas atitudes e

Denegrir cada vez mais minha alma

Que quase já não mais me pertence?

 

Convivo constantemente com o monstro

E, com pesar vejo-me parte dele,

Pois foi através dele que cheguei aqui

E é através desse monstro medonho

Que eu quero sair...

 

Esse monstro tão vil e mesquinho

Que se autodestrói com o passar das horas

Esse monstro...

A humanidade

 

 

Um comentário:

Adroaldo Bauer disse...

é por que mostra a humana alma, entanto, dum ser em pranto.